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Quantos tipos de leis de UX existem?

Quantos tipos de leis de UX existem? E por que elas são importantes para criar designs fáceis de usar? Saiba mais agora neste artigo. 11 Here 2024
Quantos tipos de leis de UX existem?

Quando projetamos sites ou aplicativos, queremos criar experiências que sejam fáceis e agradáveis para os usuários. Para ajudar nisso, os designers geralmente se baseiam em algo chamado leis de UX.

Esses são princípios que explicam como as pessoas interagem com a tecnologia. Assim como as leis da física orientam a forma como entendemos o mundo ao nosso redor, as leis de UX nos ajudam a entender como criar melhores experiências digitais.

Neste artigo, exploraremos os diferentes tipos de leis de UX e veremos como elas podem melhorar nossos designs.

O que são as leis de UX?

As leis de UX são diretrizes que ajudam os designers a criar melhores experiências de usuário. Elas são úteis para quem trabalha com interfaces de usuário e projetos de produtos. Esses princípios de UX são baseados em psicologia, o que significa que nos ajudam a entender como as pessoas veem e usam diferentes produtos.

Seguindo essas diretrizes, os designers podem criar produtos mais fáceis e agradáveis de usar para as pessoas. Há vários tipos de leis de UX, cada uma com seu próprio foco e objetivo. Vamos dar uma olhada mais de perto em algumas das mais comumente mencionadas.

Origens das leis e princípios de UX

Embora a ideia de leis e princípios de UX possa parecer um conceito moderno, na verdade eles têm raízes em vários campos, como psicologia, ciência cognitiva e interação humano-computador. Muitos dos conceitos por trás dessas leis e princípios foram estudados e validados por meio de pesquisas.

Uma figura influente nessa área é Don Norman, um cientista cognitivo que escreveu o livro "The Design of Everyday Things". Nesse livro, Norman discute a importância de entender como as pessoas pensam e se comportam ao interagir com tecnologia ou produtos.

Outro colaborador importante é Jakob Nielsen, um consultor de usabilidade que publicou vários livros sobre design da Web e experiência do usuário. O trabalho de Nielsen se concentra em tornar os sites mais fáceis de usar seguindo princípios de design estabelecidos com base no comportamento humano.

Quantos tipos de leis de UX existem?

Existem seis leis de experiência do usuário amplamente reconhecidas que todos os designers precisam conhecer, incluindo a Lei de Hick, a Lei de Fitts, os Princípios da Gestalt, a Lei da Proximidade, a Lei de Jakob e o Efeito da Posição Serial, cada uma com sua própria perspectiva exclusiva sobre a criação de designs fáceis de usar. No entanto, novas leis e teorias estão sendo desenvolvidas constantemente. Portanto, é importante manter a mente aberta e continuar aprendendo sobre os princípios emergentes.

Lei de Fitts

A Lei de Hick sugere que o tempo que os usuários levam para tomar uma decisão aumenta à medida que o número de opções cresce. Isso significa que, quando confrontados com muitas opções, os usuários podem se sentir sobrecarregados, o que leva a tempos mais longos para a tomada de decisões.

Para criar uma experiência de usuário mais eficiente, os designers devem procurar simplificar as opções. Por exemplo, em vez de apresentar aos usuários uma lista exaustiva de opções em um menu, agrupar itens semelhantes ou destacar as opções usadas com mais frequência pode tornar a navegação mais fácil e rápida.

Ao reduzir a carga cognitiva, a Lei de Hick enfatiza a importância da clareza no design, ajudando os usuários a tomar decisões mais rápidas e confiantes.

Lei de Fitts

A Lei de Fitts se concentra na relação entre o tamanho e a distância de um alvo e o tempo que leva para atingi-lo. Esse princípio postula que alvos maiores que os maiores são mais difíceis de atingir. Esse princípio postula que alvos maiores e mais próximos do usuário são mais fáceis de interagir. Em termos práticos, isso significa que os botões ou links em uma página da Web devem ser projetados tendo em mente o tamanho e o posicionamento.

Por exemplo, os botões usados com frequência devem ser maiores e posicionados onde os usuários possam alcançá-los facilmente, especialmente em dispositivos móveis. Ao aplicar a Lei de Fitts, os designers podem melhorar a usabilidade, aumentando a probabilidade de os usuários se envolverem com recursos essenciais sem frustração.

Princípios da Gestalt

Os princípios da Gestalt explicam como as pessoas percebem os elementos da interface do usuário como grupos coesos em vez de componentes isolados. Esses princípios, que incluem conceitos como similaridade, continuação e figura-fundo, orientam os designers na criação de layouts que facilitam a compreensão intuitiva.

Por exemplo, o uso de cores e formas consistentes para botões ou ações ajuda os usuários a reconhecer rapidamente suas funções. Além disso, a organização visual de itens relacionados pode melhorar a navegação, chamando a atenção para as conexões entre eles. Ao aproveitar os princípios da Gestalt, os designers podem criar um design de interface do usuário mais organizado e visualmente atraente, o que, em última análise, leva a uma melhor experiência do usuário.

Lei da proximidade

A Lei da Proximidade reforça a ideia de que os itens colocados próximos uns dos outros são percebidos como relacionados. Esse princípio é particularmente útil na organização de conteúdo em uma página da Web ou aplicativo. Ao agrupar elementos relacionados, os designers podem ajudar os usuários a entender intuitivamente as conexões, tornando a navegação mais perfeita.

Por exemplo, em um formulário, colocar campos relacionados, como nome e sobrenome, próximos uns dos outros ajuda os usuários a reconhecer a relação entre eles e a preenchê-los com mais eficiência. A utilização da Lei da Proximidade não apenas melhora a usabilidade, mas também aprimora a coerência geral da interface.

Lei de Jakob

A Lei de Jakob afirma que os usuários passam a maior parte do tempo em outros sites, o que os leva a esperar experiências semelhantes em diferentes plataformas. Isso significa que a familiaridade é fundamental no design da interface do usuário. Ao aderir a padrões e convenções comuns de design, os designers podem reduzir a curva de aprendizado dos usuários.

Por exemplo, colocar barras de navegação em locais conhecidos ou usar ícones padrão pode tornar um site mais intuitivo. Quando os usuários conseguem entender rapidamente como navegar em um site com base em suas experiências anteriores, isso promove uma interação mais eficiente e agradável, incentivando-os a se envolverem mais com o conteúdo.

O efeito da posição em série

O efeito da posição em série destaca como os usuários tendem a se lembrar melhor do primeiro e do último item de uma série do que daqueles que estão no meio. Esse princípio tem implicações significativas para o design, especialmente na apresentação de informações ou opções.

Por exemplo, ao criar uma lista de recursos ou produtos, colocar os itens mais importantes ou atraentes no início e no final pode aumentar sua visibilidade e memorização. Ao compreender o Efeito de Posição Serial, os designers podem organizar estrategicamente o conteúdo para captar a atenção do usuário e melhorar a memorização, o que, em última análise, leva a uma comunicação mais eficaz das informações.

Leis e princípios adicionais de UX

Embora as três leis discutidas acima sejam essenciais para o design da interface do usuário, há muitas outras leis e princípios de UX que os designers podem utilizar para criar uma experiência melhor para o usuário. Aqui estão alguns outros que devem ser considerados:

Lei da similaridade

A Lei da Similaridade afirma que os elementos que parecem semelhantes são percebidos como parte de um grupo. Os designers podem aproveitar esse princípio usando cores, formas ou tamanhos consistentes para itens relacionados, o que ajuda os usuários a identificar e categorizar rapidamente as informações. Por exemplo, usar o mesmo estilo de botão para todos os botões de chamada para ação cria uma sugestão visual que incentiva a interação do usuário.

Lei do destino comum

Esse princípio sugere que os elementos que se movem na mesma direção são percebidos como relacionados. Em uma interface dinâmica, como animações ou transições, o agrupamento de elementos que mudam ou se movem juntos pode ajudar os usuários a entender suas relações e funcionalidades. Por exemplo, se vários itens em um carrinho de compras forem animados para aparecerem juntos durante o processo de checkout, é mais provável que os usuários os percebam como um grupo coeso.

Efeito Estético-Usabilidade

Esse princípio postula que os usuários geralmente percebem os designs esteticamente agradáveis como mais úteis, mesmo que não sejam necessariamente mais funcionais. Os designs atraentes podem aumentar a satisfação do usuário e promover a confiança em um produto. Portanto, o foco na estética - por meio de esquemas de cores, tipografia e imagens bem pensados - pode influenciar positivamente as percepções e experiências do usuário.

Regra do pico final

A regra do pico e do fim sugere que as pessoas julgam as experiências com base em como se sentiram no ponto mais intenso (o pico) e nos momentos finais (o fim), e não na experiência geral. Os designers podem aplicar esse princípio garantindo que os principais momentos de uma jornada do usuário, como a integração ou o checkout final, sejam memoráveis e positivos. Isso pode incluir recursos visuais envolventes, mensagens de incentivo ou experiências gratificantes que deixem uma impressão duradoura.

Teoria da carga cognitiva

Essa teoria enfatiza as limitações da memória de trabalho e sugere que os projetos devem minimizar a carga cognitiva para melhorar a experiência do usuário. Ao simplificar as tarefas e reduzir as informações desnecessárias, os designers podem ajudar os usuários a se concentrarem nos elementos principais. Por exemplo, a divisão de formulários longos em etapas menores e gerenciáveis pode aumentar as taxas de conclusão, tornando o processo menos assustador.

Princípio do feedback

Fornecer feedback claro e em tempo hábil é fundamental para orientar os usuários nas interações. Os usuários devem ser informados sobre os resultados de suas ações, seja um envio de formulário bem-sucedido ou uma mensagem de erro. O feedback eficaz pode aumentar a confiança e a satisfação do usuário ao confirmar que suas ações foram registradas, reduzindo a incerteza durante as interações.

Princípio da consistência

Esse princípio enfatiza a importância de manter elementos de design consistentes em uma plataforma. A consistência na terminologia, nos estilos visuais e nos padrões de interação ajuda os usuários a se familiarizarem e confiarem em uma interface. Quando os usuários encontram uma experiência consistente, eles podem navegar com mais facilidade e intuitivamente, o que leva a uma melhor usabilidade.

Implementação das leis de UX no design

As leis da experiência do usuário são baseadas em ideias básicas que os designers costumam seguir instintivamente. Esses princípios orientam como eles criam designs fáceis de usar. Uma ideia fundamental é ser cuidadoso e preciso com o que apresenta aos usuários, mas mais receptivo e adaptável com o que recebe deles. Isso significa fornecer informações claras e diretas e, ao mesmo tempo, estar aberto a várias opiniões dos usuários.

Para aplicar efetivamente esses princípios de UX, é importante usar as ferramentas certas. Por exemplo, as ferramentas de teste de usabilidade de sites podem ser muito úteis. Elas permitem que você veja como os usuários interagem com um site e quais são seus comportamentos. Compreender essas interações pode ajudar a projetar sites melhores e mais fáceis de usar.

Conclusão

As leis oferecem uma base sólida para projetar experiências que sejam fáceis de entender e usar. Entretanto, elas não são regras rígidas que devem ser sempre seguidas. Elas servem como diretrizes úteis para criar produtos intuitivos e fáceis de usar.

O design da experiência do usuário é um campo complexo que envolve o uso de pensamento crítico, criatividade e flexibilidade. Ele exige que os designers pensem profundamente sobre como os usuários interagem com os produtos e apresentem soluções inovadoras.

Embora seja importante ter essas leis em mente, você também deve confiar em suas próprias ideias e usar o bom senso. Sinta-se à vontade para aplicar seus próprios insights para tornar a experiência ainda melhor para os usuários.

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